Uma psicóloga me disse que a maioria das mulheres sente culpa em fantasiar, a não ser que seja com o Brad Pitt ou com outro homem que esteja a milhas de distância e, que seja inalcançável! Se tiverem uma fantasiazinha com o colega de trabalho ficam totalmente abaladas. A nossa cultura reprime até pensamento...
Segundo Martha Medeiros, "reprimir as nossas fantasias é uma amputação! A gente é o que a gente vive e também o que a gente delira, sonha, projeta, inventa, reconstrói, ousa - verbos raramente praticados no nosso santificado dia-a-dia. A infelicidade, a amargura, o tédio, e as queixas diárias da maioria das pessoas são tesouros que elas preservam com o maior zelo."
Fantasiar não resume-se a imaginar uma cena de sexo no elevador. É imaginar-se fora do cotidiano conhecido, vivendo emoções mais arrebatadoras, sendo uma pessoa totalmente diferente do que se é. Por que isso só é tolerado no Carnaval?
Há milhares de possibilidades e sensações a serem desfrutadas sem prejuízo para os outros e para nós mesmos. É o mínimo que merecemos depois de tantos anos de trabalho forçado. Passamos a vida inteira cumprindo papéis que esperavam de nós. Seguir regras e ser uma pessoa decente faz parte da vida, mas não há só isso!
Fantasiar é inofensivo, saudável e de graça! Ajuda a perder peso, e não a perder o controle. Muito pelo contrário: quem tem medo do próprio pensamento é que já está comprometido.
Por que não experimentar, sem sair do lugar, ser a Sharon Stone, Marylin Monroe, Britney Spears, a dançarina Alzira (a personagem de Flávia Alessandra), a "devassa" Paris Hilton, a policial Sandra Bullock em "Miss Simpatia", a Cinderela, a mulher do Al Capone, a mulher gato, entre outras... e outros! Experimenta!!!
Luciana Keller
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